domingo, 8 de abril de 2012

Amy Winehouse


“Ela esbraveja com a mesma força gospel de Aretha Franklin dos primeiros tempos”.
The Independent
“Totalmente autobiográfico, Back To Black é um dos melhores álbuns do ano.”
The Observer
“Sujo, divertido, sarcástico, abusado, auto-dilacerador, de cortar o coração e extraordinariamente sagaz e mundano.”
Daily Telegraph



Ganhadora dos prêmios Ivor Novello e Mercury Music Prize, além de três indicações ao Brit Awards, Amy Winehouse lança seu novo álbum depois de uma mini-turnê pelo Reino Unido. Back To Black dá sequência ao “platinado” álbum de estréia, Frank, que a revelou como uma das mais excitantes e desafiadoras artistas pop. Amy confirma agora, acima de qualquer dúvida cabível ou não, o quão talentosa e marcante é capaz de ser.
Amy refinou uma nova abordagem e seu estilo destemido de compor criou alguns do mais extraordinários momentos de sua curta carreira, até aqui. Back to Black renova a parceria de Amy com o mesmo produtor de Frank, Salaam Remi, e inicia outra com o produtor nova-iorquino Mark Ronson (Lily Allen, Robbie Williams and Christina Aguilera).
Há dois anos atrás, na trilha do sucesso de Frank, Amy começou a pensar no que gostaria de fazer em seu segundo disco. Frank foi sua grande plataforma de lançamento e fez crescer um batalhão de fãs ao redor do mundo, que a festejaram como uma das vozes mais interessantes do pop: confessional e capaz da rara combinação de sentimento, alma e humor.
“Não queria louvar demais o jazz, de novo. Estava cansada da complicada estrutura de acordes e queria algo mais direto. Vinha escutando muitos grupos de cantoras dos anos sessenta e queria simplificar o som. Ir direto ao ponto”. É possível ouvir influências das Supremes na introdução de Back to Black. Mas sua meta vai muito além. Enquanto os grupos dos anos 60 dos quais tornou-se fã eram mais contidos em seus vocais, Amy é capaz de escapadas ao estilo Aretha em “Just Friends”, ou ainda de subverter expectativas no gospel spiritual de abertura, “Rehab”. “Love is a Losing Game” é um clássico moderno genuíno: breve, direto e transbordante de emoção. Outros destaques são a faixa inspirada em Nas, “Me and Mr Jones”; a bela “Wake Up Alone”; “I’m No God”, um lema pessoal que dá conta de que você pode ser tão mau quanto os caras que tiraram sarro da sua cara e pisaram em você; além do suave blues título, “Back to Black”.
Para Amy Winehouse música não é apenas um mecanismo de defesa. É a sua linha da vida. Nos dois últimos anos, desde que Frank causou comoção colocando essa artista eloqüente e extraordinária no centro das atenções, Amy acha que o que mudou foram as circunstâncias, não ela própria. Mas é possível perceber mudanças em sua cada vez mais criativa “body art”, na maquiagem mais agressiva de seus olhos e na grande cascata de cabelos negros que atravessa seu rosto e suas costas. Há essa altura, Amy Winehouse traçou uma rota que a fez passar de garota à mulher. Ela está desembaraçando seus nós, descobrindo seu verdadeiro espírito e aprendendo a fugir dos demônios que a têm perseguido.

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